Boas vindas!

" O que propomos é a idéia de invenção como obra aberta, esforço coletivo que não tem autor. Para o seu desenvolvimento contribuem múltiplas mãos, múltiplas forças". (Eizirik)

Sejam Bem-vindos!



sexta-feira, 10 de junho de 2011

RIR É ARRISCAR

RIR É ARRISCAR
Rir é arriscar-se a parecer tolo.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão aos outros é arriscar-se a se envolver.
Mostrar os seus sentimentos é expor a sua humanidade.
Expor suas idéias e sonhos diante do povo é arriscar a sua perda.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Tentar é arriscar-se ao fracasso.
Mas os riscos têm que ser corridos, pois o maior perigo na vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada e não é nada.
Pode evitar o sofrimento e o pesar, mas não pode aprender, sentir, mudar, crescer, viver ou amar.
Acorrentado por suas certezas e vícios, é um escravo.
Sacrificou o seu maior predicado, que é a sua liberdade individual.
Só a pessoa que arrisca é livre.
                                                   LÉO BUSCÁGLIA

Frases e pensamentos

"Não me façam ser quem não sou.
 Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente." 
                                                    (Clarice  Lispector)

 “Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo e com os outros. Busca esperançosa também.”
                                           (PAULO FREIRE)

“ Aprender é um ato solitário e difícil por definição”( Chabanne, 2006)

“Devemos lutar pela igualdade sempre que a diferença nos inferioriza, mas devemos lutar pela diferença sempre que a igualdade nos descaracteriza”(Boaventura Santos, 1999.)

Objetivos da Política Nacional de Educação Especial,na Perspectiva Inclusiva

Os objetivos da Política Nacional de Educação Especial,na Perspectiva Inclusiva são:
  • Assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para :
  • garantir o acesso de todos os alunos ao ensino regular (com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados de ensino),
  • oferecer o AEE,
  • formar professores para o AEE e demais professores para a inclusão,
  • prover acessibilidade arquitetônica,nos transportes, nos mobiliários, comunicações e informação,
  • estimular a participação da família e da comunidade,
  • promover a articulação intersetorial na implementação das políticas públicas educacionais.
AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Para ler e refletir

[...] nunca houve uma escola que recebesse todas as crianças, sem exceção alguma. As escolas sempre se serviram de algum tipo de seleção. Todas elas foram, cada uma à sua maneira, escolas especiais, isto é, escolas para crianças selecionadas. [...] assim, uma escola para todos nunca existiu. A escola inclusiva[...] tem se proposto a atender todas as crianças sem qualquer exceção. BEYER 2006, p 13

"A escola tem sido identificada como o lugar da infância na sociedade contemporânea. Local de socialização que amplia as relações iniciadas na família. Espaço de aprendizado de códigos linguísticos específicos que facilitam a comunicação e o acesso ao conhecimento." (Baptista,p7,2006)

Coleção Os outros e eu

A coleção "Os outros e eu", de Mymi Doinet e Nanou, da Editora LAROUSE Júnior, apresenta o personagem principal diante de situações delicadas embora comuns para para a maioria das crianças.
Suas histórias rimadas ajudam a criança a se conhecer e a superar dificuldades como a timidez e a insegurança.
Títulos desta coleção:





TICs: Tecnologias de Informação e Comunicação

As Tecnologias de Informação e Comunicação( TICs), propõe uma aprendizagem centrada no aluno, a estimulação multisensorial, o trabalho colaborativo, o acesso a multimídia, a troca de informação, a aprendizagem ativa,  exploratória e inquisitiva, o pensamento crítico, a tomada de decisões e a ação planejada entre outros.
Para isso, é preciso integrar o computador as atividades curriculares, transformando as práticas tradicionais e enfatizando a construção do conhecimento, explorando o potencial intelectual do aluno nas diferentes áreas, realizando sucessivas ações e reflexões.

"Saber ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção."Paulo Freire




(Fonte: Livro Tecnologia Assistiva nas escolas)

Acessibilidade e desenho universal

O decreto federal nº5.296, define em seu artigo 8º que:
I- acessibilidade:condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços  de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação,por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;[...]
V- ajuda técnica:os produtos, instrumentos,equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal total ou assistida;[...]
IX- desenho universal: concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características  antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.

(Trecho retirado do Livro Tecnologia Assistiva nas escolas, do Its Brasil)

Definição da pessoa com deficiência segundo a ONU

O atual texto da Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência da Organização das Nações Unidas
define, em seu artigo 1 º, que "Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas" .
Seus princípios apontam para a não discriminação, a plena e efetiva participação, a inclusão na sociedade, o respeito pela diferença, a igualdade de oportunidades, norteando-se pela visão de acessibilidade em todas as suas dimensões.

domingo, 5 de junho de 2011

Recursos de Tecnologia Assistiva

Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento,de característica interdisciplinar, que engloba produtos,recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade,relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.  (Comitê de Ajudas Técnicas, Corde/SEDH/PR,2007).


O ISO 9999 define Tecnologia Assistiva, também chamada de ajudas técnicas, como:

[...qualquer produto, instrumento, estratégia,serviço e prática, utilizado por pessoas com deficiência e pessoas idosas, especialmente produzido ou geralmente disponível para prevenir, compensar, aliviar ou neutralizar uma deficiência, incapacidade ou desvantagem e melhorar a autonomia e a qualidade de vida dos indivíduos.

Recursos de internet acessíveis

A internet é uma fonte mundial de informação cada vez mais acessível a todos.
        Nela encontramos pessoas, imagens, serviços e diferentes conteúdos e recursos disponibilizados em sites, blogs, redes sociais e buscadores entre outros.
        Através dela, podemos conhecer pessoas, conversar com elas em tempo real e até ter encontros virtuais independentemente de onde estejamos. Realizamos cursos à distância como este.
É possível dizer que há liberdade de expressão na internet. Não há censura nem limite para os conteúdos divulgados, tornando-a um canal aberto e por vezes perigoso.
Há que se pensar neste recurso tecnológico como avanço nas possibilidades de comunicação e democratização do acesso a conteúdos antes restrito a poucos.

Tecnologias Assistivas: abrindo portas e janelas para a vida real

Escrevi este texto, para uma atividade do Curso de T.A. que estou realizando.
A  proposta era contar minha experiência utilizando Sistema DOSVOX. 
Partilho minha reflexão com vocês.

Livros de audiodescrição

Simplesmente diferente é uma coletânea de sete historinhas rimadas, inspiradas em pessoas reais e ensinam a enxergar a diversidade com mais naturalidade. O livro é editado pela J.J Carol e pela Fundação Stickel.
A ideia de audiodescrição é da especialista Lívia Maria Villela de Mello Motta. 
Na audiodescrição, todas as imagens são descritas de forma a serem compreendidas pelas crianças com deficiência visual. É descrito aquilo que compreendemos visualmente e que não está contido nos diálogos, como expressões faciais e corporais.
Vale a pena conhecer esta coleção!

sábado, 4 de junho de 2011

Coleção - O Avesso da gente

A coleção O Avesso da gente, de Eva Furnari, publicada pela Editora Moderna, é recheada de belas histórias.


Veja o que a própria autora diz sobre a coleção ( Lolo Barnabé- 2000)

Literatura Infantil e diversidade

"Um país se constrói com homens e livros" ( Monteiro Lobato) 
                                             
Muitos escritores tem utilizado o livro de história infantil e infanto-juvenil para tratar de temas como a diversidade, de diferentes maneiras.
São inúmeras coleções e títulos que buscam através do mundo encantado, da imaginação e fantasia, abordar conceitos e temas fundamentais para a sociedade atual.
Para nós professores, o uso da Literatura é um valioso recurso didático-pedagógico, que além de tornar o trabalho mais atraente  e significativo, possibilita a interdisciplinariedade entre as áreas do conhecimento.
Uma simples leitura pode gerar momentos ricos de debates e trocas entre os alunos promovendo a construção  e a elaboração de conceitos para as situações cotidianas de sua vida.

Língua Brasileira de Sinais

A utilização da Língua Brasileira de Sinais ( LIBRAS) é um recurso de grande importância para a comunicação da pessoa com surdez, porém,  especialistas afirmam que  a aquisição da Língua de Sinais, não é garantia de uma aprendizagem significativa. É necessário ao aluno o domínio de outros saberes que lhes garantam viver com mais independência, tornando-se um  sujeito produtivo.
Uma escola que se propõe inclusiva para a pessoa com surdez deve levar em conta que este aluno têm  o direito
de acesso ao conhecimento, à acessibilidade, bem como o Atendimento Educacional Especializado.
Embora não haja consenso sobre o melhor espaço de aprendizagem para a pessoa com surdez, sabe-se que o uso de LIBRAS é muito difundido em nosso país.

Declaração dos Direitos Humanos para crianças

O livro Declaração dos Direitos Humanos, adaptado por Ruth Rocha e Otávio Roth, é um material de fundamental importância a ser apresentado e explorado em nossas escolas.
Com ilustrações simples, mas ricas em significados, os autores pretendem divulgar os Direitos Humanos, tornando-os mais conhecidos, respeitados e obedecidos.
Para isso, nada melhor do que começar a caminhada pelo público infantil que além de muito receptivo é verdadeiro e desprovido de preconceitos.

Vale a pena planejar um momento para esta leitura na Escola.
O texto possibilita um rico debate sobre o assunto.

Livros em Braille

Cada vez mais, a escola vem realizando práticas de inclusão. Por  isso, não podemos mais negar esta realidade ou pior, achar que ela  é das outras pessoas.
Precisamos entender a inclusão como um processo que envolve toda a Escola e a comunidade.
É preciso vontade política para desenvolver Programas voltados a esta prática, além de demandar recursos financeiros para implementar  as ações demandadas.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O alfabeto Braille

O Sistem Braille é conhecido universalmente como código ou meio de leitura e escrita de pessoas cegas.
Baseia-se na combinação de 63 pontos que representam as letras do alfabeto, os números e outros símbolos gráficos.A combinação dos pontos é obtida pela disposição de seis pontos básicos, organizados especialmente em duas colunas verticais com três pontos à direita e três à esquerda de uma cela básica denominada cela braille.